Pessoas com bons princípios são difíceis de encontrar. Valores éticos e morais estão passando cada vez mais batidos. As novas tecnologias vêm facilitando tarefas simples, exigindo cada vez menor esforço físico e mental. O homem lentamente torna-se incapaz de pensar de forma racional, é iludido pelas novas ideologias propostas pela sociedade. O lucro é visto como foco e o individualismo parece tomar conta do mundo atual.
Ouvimos, em todas as clássicas reuniões de família ou mesmo de amigos, reclamações das gerações anteriores em relação a fatos e atitudes presentes em nossa realidade moderna. “No meu tempo as coisas não eram assim.” Aparentemente esses argumentos são ouvidos com desinteresse, intolerância e desvalorização. “È sempre a mesma coisa.” Nunca paramos para refletir o que nos foi concebido. Os mais velhos são postos como chatos, entediantes e monótonos, são indiretamente excluídos da sociedade.
No decorrer da vida, inúmeras situações nos fisgam com brutalidade. Fazemo-nos vítimas das crises sociais e culturais. Sentimo-nos injustiçados ao não encontrar honestidade, caráter, humanismo e boa vontade nos indivíduos ao nosso redor. O ser humano percebe o quanto desumano vem se tornando. Agindo como selvagem, pisando nos outros para crescimento próprio. Individualismo e egoísmo estampam-se em sua face.
Latentes neste breu infinito estão os poucos indivíduos possuidores dos valores tão escassos. Eles que acabam sendo anexados num contexto de exclusão, são raramente reconhecidos. Porém, são capazes de fazer a diferença. Resta a nós, viventes das contínuas crises sociais, buscá-los em nossos interiores, em nossas mentes e em nossos corações. Deixar nossa marca no mundo. Lutar pela mudança, pela melhora. Basta querer.
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